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Primeiros cuidados com um filhote!

Adotou um Sammy e está com mil dúvidas?!

Calma, nós lhe ajudaremos!

É sua primeira experiência com um samoieda?!

Abaixo, reunimos algumas informações básicas para lhe ajudar a cuidar de um filhotinho de samoieda, incluindo aspectos específicos da raça, higiene e alimentação!

A escolha do filhote

A decisão de escolher um filhote é muito importante. Antes de tudo, é preciso que você tenha consciência que, além da vinda de um cachorro, com ele virão inúmeras mudanças em sua vida. 

Felicidade, alegria e companheirismo fazem parte do pacote. Mas, além de tudo, saiba que um filhote é um ser vivo , inocente, que dependerá unicamente de você! Ele não sabe comprar comida e não sabe onde fazer suas necessidades. Ele precisará de sua atenção, cuidados e, principalmente, seu amor!

puppy samoyed filhote samoieda

Os samoiedas têm duração de vida média de 13 anos. Antes de escolher um sammy para fazer parte dos seus dias, imagine sua vida no futuro por uma década e pondere se você terá disponibilidade para cuidar de um filhotinho. Sopesados todos os prós e contras, é hora de decidir!  

Um pouco sobre a raça

Os samoiedas têm origem no norte da Rússia e Sibéria. Como cão de trabalho, eram originalmente utilizados pelas tribos pré-históricas Samoyeds - Bjelkier - (de onde originou o nome da raça) para caçar, fazer pastoreio de renas e puxar trenós.

Samoiedas pastorando renas
Samoiedas puxando trenó

A história da raça é muito antiga. Devido ao seu isolamento geográfico, a raça samoieda é primitiva e uma das raças mais puras, junto com outras três raças (Husky Siberiano, Malamute do Alaska e Chow Chow), descende diretamente do Lobo-cinza, não havendo miscigenação da raça com outro tipo de lobo, raposa ou raça de cão primitivo. Sua origem advém da era pré-histórica! Mais de 5000 anos sem intervenção do homem. 

A história da raça é muito antiga. Devido ao seu isolamento geográfico, a raça samoieda é primitiva e uma das raças mais puras, junto com outras três raças (Husky Siberiano, Malamute do Alaska e Chow Chow), descendendo diretamente do Lobo-cinza, não havendo miscigenação da raça com outro tipo de lobo, raposa ou raça de cão primitivo. Sua origem advém da era pré-histórica! Mais de 5000 anos sem intervenção do homem. 

Nos seculos 18 a início do 20, os samoiedas foram levados para a Europa, como presentes às realezas, e à América, nos retorno das expedições polares. 

Por volta dos anos 1980, a família Scott importou alguns samoiedas e padronizou a cor atual do samoyed, que não era unicamente branco gelo como vemos hoje em dia. Existiam samoiedas pretos ou com manchas escuras, conforme se pode ver nas imagens abaixo:

samoieda

'Ernest Kilburn Scott e Sabarka. 

Fotografia tomada sobre 1893

Roald Engelbregt Gravning Amundsen. Expedição polar em 20.10.1919

Em 1920, Ernest Kilburn Scott deixou a família e os cães e se mudou para os EUA. Clara continuou o programa de melhoramento na Inglaterra sozinha. De acordo com escritos internacionais de criadores da raça, muitos desenvolveram linhagens da raça, mas Clara é creditada pela construção da raça. Muitos acreditam que, enquanto Ernest trouxe para casa muitos dos cães para a fundação, era Clara que monitorizava o programa de melhoramento estudando os acasalamentos e avaliando os resultados. Além disso, a Sra. Kilburn-Scott é creditada por fomentar a admiração e reconhecimento da raça em todo o mundo. Pode-se dizer então, que a história da Sra. Clara Kilburn Scott é a história da formação e divulgação da raça Samoieda.

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Os Samoyedos incorporaram os seus cães em cada aspecto de suas vidas diárias e dependiam deles durante todo o ano para a caça, pastoreio, guarda e para puxar trenós durantes suas viagens para mudança de residência e às vezes para pescar e puxar barcos. Seus cães eram considerados parte de sua família. Incluíam os cães nas refeições e até os trouxeram para dentro dos "chooms" durante o sono onde eles eram usados como "aquecedores" (especialmente com as crianças) para agregar calor nas noites frias do Ártico. Os Samoyedos confiavam tanto nos seus cães que deixavam os seus filhos e suas posses (incluindo suas valiosas renas), enquanto eles estavam caçando ou tecendo o couro, para que eles os protegessem. E assim os Bjelkiers o faziam, afastando lobos e lutando com ursos se preciso fosse.

Na Rússia a partir do século 17 iniciou-se um mapeamento das terras feito com trenós, onde os russos percorreram a costa da Sibéria desde a fronteira com a Europa até o Estreito de Bering. Foi assim que os russos começaram a conhecer as qualidades dos Samoiedas, até então conhecido com o nome de Bjelkier (fala-se Bielker). Eles se tornaram rapidamente protegidos pelos Czares russos, que percebendo seus atributos, não permitiam a venda para estrangeiros. Apenas eventualmente era concedido um deles como presente para realeza europeia. Os Bjelkiers passaram a ser usados para puxar trenós na Rússia, inclusive os trenós dos cobradores de impostos.(Fonte)

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Em 1912, os Scotts Kilburn tinham 50 cães no seu plantel, e vendiam para os fãs e exploradores. Entre 1892 e 1912, os Scotts exportaram uma série de Samoiedas para os EUA. Os primeiros exemplares de cães Samoiedas que chegaram à Inglaterra, não eram iguais, isto é, pertenciam a tipos morfologicamente diferentes. Ernest Kilburn-Scott os classificou em vários tipos, ao todo oito tipos, dos quais os mais importantes eram os chamados: Foz (zorro), Bear (urso) e Wolf (lobo). O tipo zorro foi eliminado da criação do então Canil Farningham, o canil dos Scotts, pelo fato dos cães terem uma máscara negra ao redor dos olhos e os Scotts decidiram criar apenas os cães de coloração branca, biscoito e creme. Ficaram então 2 tipos que misturados vieram dar o primeiro padrão da raça. O tipo "lobo" mais forte, robusto, com movimentos mais harmônicos, tração mais potente, textura de pelo mais dura, orelhas mais próximas, crânio mais estreito, focinho mais longo e cabeça menos cônica. O tipo "urso" um pouco menor em relação ao anterior, compacto, com muito pelo, porém com pouco volume, cabeça acentuadamente cônica, orelhas menores e mais distantes uma da outra, pernas mais curtas que afundam na neve, com movimentos mais curtos que dificultam na hora de exercer a função de puxar cargas. Esses tipos foram citados no início da formação da raça, pois era o que existia na época. (Fonte)

Somente no ano de 1959, a Federação Cinológica Internacional - FCI, entidade a que somos filiadas, publicou um padrão oficial válido, mesmo outros países já terem seu próprio padrão ou o padrão inglês.

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Nossas ninhadas são planejadas!

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